As Artes na Educação Especial – Teorias, Metodologias e Práticas Sociais, Culturais e Educativas para a Inclusão

O Livro “Animação Sociocultural, Território Rural, Património, Turismo, Envelhecimento e Desenvolvimento Comunitário”, evidenciam nos cinco capítulos que o constituem um conjunto de questionamentos que se colocam ao nosso viver comum, nomeadamente:

• Capitulo I – Animação Sociocultural, Desenvolvimento e Educação Comunitária –  onde é dissecado a consciencialização do viver comunitário, a educação de adultos como forma de melhorar as suas condições de vida; o teatro como meio de animação sociocultural e forma de transmissão de um legado às futuras gerações; a educação intergeracional como vetor de aprendizagens mútuas e do desenvolvimento consistente e uniforme entre as várias gerações.
• Capitulo II – “Animação Sociocultural, Associativismo, Turismo, Património e Desenvolvimento Local. Aqui é referido  o importante papel das mulheres na transmissão da cultura e na gestão do dia-a-dia das comunidades, o papel do associativismo na transmissão de saberes e valores e o teatro como escola de vida e de educação comunitária.
• Capitulo III – “Animação Sociocultural, Ruralidade, Envelhecimento e Despovoamento” – É aludido o envelhecimento com vida  ativa em contexto rural, a sua participação comunitária e a consequente valorização cultural e da importância da música e o seu papel terapêutico na estimulação de uma população mais envelhecida, e também da criatividade através do ritmo e da dança, que promovem o equilíbrio, o relaxamento e a melhoria da expressividade e comunicação interpessoal.
• Capitulo IV – “Animação Sociocultural, Animadores Socioculturais, Território, Sustentabilidade e Recursos Endógenos”. Aqui se salienta  a importância do ócio como necessidade do ser humano, da educação para o tempo livre. É  feita uma reflexão sobre a importância do espaço museu rural  como identidade local, onde a narrativa é coletiva e para o bem comum. É dissecada a importância da animação turística através de atividades desportivas ao ar livre, atividades ambientais, na descoberta dos locais naturais que a ruralidade proporciona.
• Capitulo V – “A Animação Sociocultural, economia social e solidária, Empreendedorismo e desafios futuros”, é abordado o recurso a tecnologias digitais como forma de assistência e combate ao isolamento das comunidades, a participação ativa e comprometida que a animação sociocultural deve ter, onde o animador trabalha com as pessoas e não para as pessoas, a animação turística que deve substituir o “ver” pelo “envolver” dos intervenientes. O futuro rural passa pelo desenvolvimento dos recursos endógenos, nomeadamente da gastronomia e da hotelaria, e o turismo rural deve oferecer manifestações comunitárias genuínas.
• Capitulo VI – “Projetos e Experiências de Animação Sociocultural em territórios de baixa densidade populacional”, No ultimo capitulo do livro são tratados um conjunto de projetos de animação sociocultural, como são  os projetos “Sabores e tradições do Vale da Teixeira”. Aqui  o azeite é um importante recurso endógeno e serve de referência para a coesão territorial, educação e partilha comunitária; o projeto “Sucro Jove”, que se baseia na dinamização juvenil em comunidades rurais de Valência, de forma a que estes se continuem a desenvolver no seio destas comunidades; o projeto IHumanus, da ESE de Coimbra, que visa promover a interação das instituições de ensino superior com as comunidades, no âmbito da educação ao longo da vida; um projeto do Rio Grande da Serra, Brasil, em que se desenvolvem estratégias de promoção turística; o projeto “Places are made by People”, onde se promove a arte, a cultura, o património e o turismo de Sever do Vouga, através da junção da música com o vídeo.

• Nº de páginas: 300
• Autor: José Dantas Lima Pereira, Manuel Francisco Vieites, Marcelino de Sousa Lopes
• Editor: Intervenção
• Ano: 2019